Manifesto pelo direito das mães de não serem separadas de seus filhos logo após o seu nascimento e de permanecerem com eles o tempo todo pelo menos durante a primeira hora após o parto. Um recém-nascido não deve ser afastado de sua mãe, a não ser em períodos muito breves, em caso de extrema necessidade, e não deve ser deixado em berçários.
Manifesto pelo repúdio à alimentação artificial em maternidades, sem indicação clínica, quando a criança está apta a mamar e a mãe, disponível para amamentar. Água glicosada ou qualquer outro recurso que prejudique o reflexo de sucção do bebê são inaceitáveis.
Manifesto pelo direito das mães com dificuldades para amamentar de receberem apoio e orientação adequados por parte dos profissionais de saúde e da família. Mães com dificuldades de amamentação precisam de encorajamento e solidariedade.
Manifesto pelo direito das mães de amamentarem em livre demanda, sem serem desencorajadas por profissionais de saúde ou parentes sob o argumento de que os bebês têm de ter hora para mamar. Os bebês têm direito ao seio sempre que necessitarem, de dia ou de noite.
Manifesto pelo direito das lactantes de não serem pressionadas por parentes, profissionais de saúde, amigos ou conhecidos a oferecerem mamadeiras e chupetas. As mães são as principais responsáveis pelos cuidados com os seus filhos e devem ter o direito de alimentá-los de forma natural e instintiva.
Manifesto pela urgência de os pediatras serem profissionais e éticos ao interpretarem as curvas de crescimento, sem indicar alimentação complementar precoce a um bebê saudável simplesmente porque ele não se encaixa no padrão médio. Cabe aos médicos avaliarem se alterações nos padrões de engorda ou de crescimento são patológicos ou fisiológicos.
Manifesto pelo direito de uma mãe de manter o aleitamento exclusivo durante os seis primeiros meses de vida de seu bebê, sem ser assediada por parentes, profissionais de saúde, amigos ou conhecidos para que ofereça outros alimentos sem necessidade.
Manifesto pelo direito das mães que trabalham fora de casa de terem em seu ambiente de trabalho um local adequado, com higiene e condições de armazenamento do leite, para fazer a ordenha, seja para alívio das mamas, para a estocagem de leite a ser oferecido a seu filho na sua ausência ou para doação aos bancos de leite. As empresas devem oferecer condições para que suas funcionárias mantenham o aleitamento após seu retorno ao trabalho, seja flexibilizando seus horários, mantendo creches em seus recintos, instalando salas de ordenha ou permitindo que a criança seja trazida à mãe para receber o seio.
Manifesto pelo direito de toda mulher que trabalha fora de casa a gozar de uma licença maternidade de seis meses. Seu retorno ao trabalho também deveria ser facilitado, com possibilidade de redução de jornada com o recebimento proporcional do pagamento ou flexibilização de horários.
Manifesto pelo direito dos bebês de serem amamentados enquanto necessitarem, mesmo que esse tempo supere o período considerado aceitável pela nossa sociedade.
Manifesto pelo direito de as mães amamentarem seus filhos em público, quando necessário, sem serem condenadas por pudores hipócritas.
Manifesto pelo direito de as mães amamentarem durante a gestação, ou amamentarem mais de uma criança simultaneamente, sem serem ameaçadas com dados inverídicos acerca de efeitos nocivos para a criança que mama ou para o feto.
Manifesto pelo direito de as mães amamentarem livremente, e de os bebês mamarem livremente, sem serem alvo de preconceito ou ignorância.
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Aqui em casa, a Alice não mamou assim que nasceu e nem na sua primeira hora de vida;
Mas toda a sua amamentação no hospital foi através do leite materno, até cogitaram a possibilidade de complemento, mas eu insisti, chorei e briguei e assim, me obedeceram.
Mamou exclusivamente até os 5 meses, sem água, chá ou suquinho.
Após os 5 meses e até os 10 meses inclui a alimentação sólida, água e sucos, sem LA.
Aos 10 meses introduzi LA e com 1 ano ela largou o peito!
Se fartando no seu leitinho totoso! |
Um comentário:
Adorei!! Acho que a amamentacão tem que ser livre, desde o instante que o bebe nasce! Achei um absurdo ficar mais de duas horas longe dela!
E queriam dar o Nam para ela no hospital e eu que não deixei!!
Assino embaixo!
Beijos
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